“A instalação inclui um conjunto de peças onde a matéria dos vários elementos,
confronta a importância da relação entre os vários componentes;
assim como, a interacção afectiva e artística com este projecto e sua implicação na temporalidade, pensamento e devir.
A minha interrogação
num tempo de introspecção,
interregno de ideias,
interlúdio e confronto de sentidos,
intervalo ou interrupção de movimento,
reavaliação do pensamento na sua génese,
traduz-se no tempo …
um tempo circular…
Uma interrogação capital, global, onde as medidas políticas, históricas, económicas, artísticas e éticas questionam a posição do ser humano no mundo.
Microcosmos celulares que se renovam e fendem, em ciclos e movimentos, com premissas diversas e subjectivas, com o intuito progressivo de explicar a mundividência individual e colectiva, e resolver de uma forma cabal, o sentido e o cerne da humanidade e da civilização.*
O ser humano apreende o real no tempo …
O tempo para compreender o mundo e se transcender na sua realidade e evolução, e dar sentido ao tempo.
A arte do tempo…
Tempo circular…
Numa esfera suspensa…”
-Ribeiro Pinto